sexta-feira, 30 de março de 2012

Java: Vulnerabilidade Crítica pode ser Explorada em Larga Escala

Os cibercriminosos estão se aprimorando cada vez mais em explorar uma falha altamente crítica no Java Runtime Environment (JRE), com a intenção de infectar computadores com códigos maliciosos. Isso acontece quando o usuário visita uma página Web especialmente criada para esta finalidade maliciosa. Segundo informações publicadas pelo conhecido blogger de segurança Brian Krebs, o motivo para este aumento de atividade cibercriminosa é que o arsenal do kit exploit do trojan BlackHole foi estendido, para incluir um exploit adequado a situação.

Além disso, a falha corrigida pela Oracle em meados de fevereiro permite que o código malicioso possa violar a sandbox do Java e permanentemente, ancorar-se em um sistema. Devido a esse cenário, diversos tipos de malware foram injectados, e acredita-se que a falha tenha sido explorada para implantar o trojan ZeuS.

De acordo com uma análise realizada pela Microsoft, o dropper é distribuído entre duas classes Java. A primeira classe explora a vulnerabilidade, com o intuito de elevar seus privilégios durante o processamento de matrizes, e em seguida, executa uma classe loader que irá baixar e instalar a carga. Os usuários podem se proteger, atualizando para um dos lançamentos atuais do Java: Java SE 6 Update 31 ou versão 7 Update 3 .

Fonte: Under-Linux

Oracle e Globalcode impulsionam comunidade Java no País

A Oracle University estabeleceu aliança com a Globalcode, empresa especializada em soluções educacionais para TI, para maximizar e acelerar o desenvolvimento da comunidade Java no Brasil, a partir do programa Workforce Development Program (WDP) da Oracle.

A parceria, afirma Débora Palermo, gerente sênior da Oracle University no Brasil, tem como meta disponibilizar ferramentas para ajudar a ampliar o crescimento profissional e a empregabilidade dos jovens interessados em trabalhar com Java. Trata-se de uma capacitação para estudantes que ingressam no mercado de trabalho e profissionais que pretendem mudar de carreira para atuar em TI, informam.

“Nosso objetivo é aproveitar o aquecimento do mercado e expandir os canais de comunicação entre as empresas e os profissionais de tecnologia, criando um ambiente de aprendizado e networking”, afirma Yara Senger, diretora Educacional da Globalcode.

Para dar início à aliança, a Globalcode lança a Academia Java Oracle Edition e vai presentear os alunos com um módulo oficial da Oracle University, focado nos novos recursos do Java 7. Ao final, os participantes receberão o certificado oficial da Oracle University e estarão aptos a fazer as provas para as certificações. Ele receberão 25% de desconto na compra do voucher para certificação oficial. Inicialmente, o curso será disponibilizado na sede da Globalcode, em São Paulo, depois, será estendido para as outras unidades da empresa.

Fonte: ComputerWorld

quinta-feira, 22 de março de 2012

Google atualiza SDK do Android

O Google atualizou seu SDK do Android com a Revisão 17 que adicionou melhorias, novas ferramentas e corrigiu falhas em várias áreas, entre elas a Lint – tanto para o sistema quanto para o emulador.

O Lynt é um verificador estático, que analisa projetos Android para uma variedade de questões em torno da correção, segurança, desempenho, usabilidade e acessibilidade, e que verifica recursos XML, bitmaps, arquivos de configuração ProGuard, arquivos fontes e bytecodes mesmo compilados. Ele pode ser executado por meio do Eclipse ou na linha de comando.

Entre as melhorias do SDK estão:

Suporte a seleção para as chamadas de API Android que exigem uma versão da plataforma maior do que a mínima suportada: O usuário pode usar a nova anotação @TargetApi para especificar substituições locais para o código condicionalmente carregado.
Foram adicionadas mais de 40 novas regras Lint – ao todo elas chegam a 80 -, incluindo cheques para movimentação de desempenho, layouts XML, manifesto, e arquivos.
Capacidade de suprimir avisos Lint em código Java com a nova anotação @SuppressLint e em arquivos XML com as novas ferramentas :namespace, prefix e ignorar atributo.
Mudanças nos relatórios HTML e XML e integração do Eclipse.

Mais informações estão disponíveis no blog para desenvolvedores da companhia, o Android Developers.

Fonte: ITWeb

Red Hat apresenta JBoss Enterprise Application Platform 6

Apoiada na sua já existente JBoss Enterprise Application Platform 6 Early Adopter Program, a Red Hat fez um anúncio formal para destacar a versão beta pública de sua JBoss Enterprise Application Platform. Essas soluções prontas para a nuvem são baseadas no JBoss Application Server 7, um dos primeiros servidores Java EE disponíveis em uma plataforma-como-serviço (Platform-as-a-Service, o PaaS) e é designada para ajudar as organizações a implementar a nuvem em seu próprio ritmo.

Para os desenvolvedores, a Red Hat entrega a versão beta do JBoss Developer Studio 5. Esse conjunto de ferramentas posiciona-se como uma solução de programação para aplicações de missão crítica que atenda a todos os tipos de centro de dados baseados em aplicativos para dispositivos móveis mais leves.

Quando a companhia descreve o JBoss Enterprise Application Platform 6 “como preparado para a nuvem”, ela se refere a sua adequação, tanto em on-premisse quanto em nuvens públicas. O produto agora vem com capacidades de gerenciamento estendidas que permitem que os desenvolvedores automatizem os processos para aplicações e integrem suas próprias ferramentas de gerenciamento.

De acordo com a Red Hat o “JBoss Enterprise Application Platform 6 disponibiliza um número significante de atualizações de usabilidade. “Isso inclui a inicialização mais rápida e um núcleo mais inteligente que começa e para serviços quando necessário, sem que precise descarregar manualmente e gerenciar classes.”

A companhia afirmou que continua com foco na produtividade do desenvolvedor em cenários do mundo real de implantação e que o JBoss Enterprise Application Platform 6 suporta as especificações completas do Java EE 6.

Além disso, a plataforma continua a construir sobre a estratégia JBoss Open Choice, apresentando suporte para outros frameworks populares como Spring, Struts, e o Google Web Toolkit (GWT). Ele também oferece integração crescente com outras ferramentas de desenvolvimento, incluindo os projetos Maven e Hudson e o JBoss Community, além do Arquillian e do Hibernate.

Fonte: ITWeb

Kotlin, o "Java Melhorado" da JetBrains, agora é open source

A JetBrains abriu os fontes do Kotlin, uma linguagem de programação estaticamente tipada e que pode ser executada sobre a máquina virtual Java (JVM). A empresa, que está por trás da criação de uma dos IDEs Java mais populares, o IntelliJ IDEA, disponibilizou a linguagem sob os termos da Licença Apache 2.

O "Kompiler", como a JetBrains chama o compilador básico da linguagem (e cujo nome deu origem a um novo conjunto de termos iniciados com K - incluindo "Kontributors"), é disponibilizado separadamente e pode ser incorporado a conjuntos de ferramentas como Maven, Ant ou Gradle. Isso permite que o código seja produzido no IDE utilizando funcionalidades já existentes, além de simplificar o trabalho em projetos com desenvolvedores que não têm o plugin do Kotlin instalado. O plugin para Kotlin no IntelliJ estende o compilador do Java. Além disso, dá suporte a funções que estendem as coleções básicas do Java, já antecipando as novas extensões de coleções do futuro Java 8.

A JetBrains disponibiliza documentos comparando o Kotlin ao Java, e também o Kotlin ao Scala, onde são contrastadas as características de ambos. Enquanto o Scala continua sendo a linguagem mais poderosa, o Kotlin tenta ser um "Java melhorado", com funções e traits (da programação funcional), correspondência de padrões (pattern matching), prevenção de ponteiros nulos e tipos genéricos.

O plugin para Kotlin estará disponível em uma versão futura do IntelliJ, mas já é possível obter versões preliminares e baixar builds instantâneos (snapshots) do Kotlin, a partir da página da JetBrains, no GitHub. Pode-se ainda experimentar com a linguagem através da aplicação de demonstração, que permite editar, compilar e executar código em Kotlin, utilizando apenas um navegador web.

O Kotlin, assim como o Xtend, tem o objetivo de trazer melhorias em relação ao Java, ao invés de uma plataforma totalmente nova. Tanto o XTend cmo o Kotlin realizam a compilação gerando bytecode (embora o Xtend traduza o código primeiramente para Java e deixe o trabalho pesado para o compilador do Java). E ambos trazem funções e características de extensão (a capacidade de adicionar estaticamente um novo método em um tipo existente, dentro de um escopo limitado).

Embora o Xtend seja baseado no Eclipse e o Kotlin no IntelliJ, ambos possuem headless builds (executáveis que não requerem uma interface de usuário e funcionam diretamente a partir da linha de comando). Com tantas semelhanças entre as duas linguagens, talvez ganhe a que evoluir primeiro para outros IDEs.

Fonte: InfoQ

Aplicativo para Android permite desenvolver aplicativos no Android

Para criar aplicativos Android é necessário ter um ambiente de desenvolvimento Java, que é a linguagem em que os aplicativos são feitos, além do kit de desenvolvimento da plataforma. Como existem vários ambientes disponíveis e a SDK é multiplataforma, é possível desenvolver no Windows, Mac OS e Linux. Um aplicativo liberado hoje estende ainda mais as possibilidades de plataforma ao permitir que programadores criem aplicativos, vejam vocês, direto do Android.
Trata-se do AIDE, que quer dizer Android Java IDE (Integrated Development Environment). Ele contém todos os elementos e bibliotecas básicas para criação de aplicativos Android, e conta também com autocompletar de código, verificação de erros em tempo real, formatação e também compilação e execução de APKs. E tudo isso sem sequer exigir que o aparelho seja rooteado.
O aplicativo é gratuito e está disponível no Android Market desde já. Ele pode não ter cacife o bastante para aplicativos mais complexos e que exigem importação de bibliotecas externas, mas está disponível para tablets e smartphones rodando ao menos o Android 2.2.

Fonte: TecnoBlog

quinta-feira, 15 de março de 2012

Processo que opõe a Oracle à Google começa a ser julgado em Abril

O tribunal federal de S. Francisco marcou para o próximo mês o início do julgamento de um processo que opõe a Oracle e a Google

Em causa está, de acordo com a Oracle que apresentou a queixa, a violação da propriedade intelectual da empresa no que respeita à linguagem de programação Java por parte da Google.

O processo deu entrada em tribunal em 2010 e está relacionado com o sistema operativo móvel da Google, o Android.

De acordo com o tribunal o julgamento deverá durar oito semanas.

Segundo a Reuters, que avança com a notícia, a Oracle não quis comentar a marcação do julgamento, mas a Google fez saber que não concorda com a queixa da Oracle, uma vez que para esta empresa as patentes em causa não têm qualquer validade legal.

A queixa inicialmente apresentada referia-se a um vasto conjunto de patentes, mas muitas delas foram já consideradas sem validade pelo organismo que regula o registo de marcas e patentes nos EUA, pelo que restam apenas duas sobre as quais a Oracle poderá exigir compensações à Google.

Fonte: SOL

Linguagens de programação do Google despencam e Apple ganha espaço

Microsoft, Apple e Oracle, que possuem suas próprias linguagens de programação, conquistaram posições muito boas em um ranking compilado por um indicador da indústria que monitora o uso de linguagens na web. Entretanto, os esforços da Google ainda precisam produzir resultados, de acordo com um representante do Tiobe, organização que publica mensalmente o Tiobe Programming Community Index (ou índice da comunidade de programação, em tradução livre).

No documento de março, disponibilizado esse final de semana, a Google viu sua linguagem, chamada Go, despencar e desaparecer do top 50, enquanto que a Dart, também da companhia, ficou na 78ª posição. O Java da Oracle ficou em primeiro lugar, sendo utilizado por 17,1% dos desenvolvedores, enquanto a C# da Microsoft apareceu em terceiro, com uma presença de 8,2%. A companhia de Redmond figurou novamente no ranking, em sétimo lugar, com a Microsoft Virtual Basic, utilizada por 4,4% dos desenvolvedores, e, por fim, a Apple e a Objective-C, utilizada para desenvolver aplicações para iPhone e iPad, conquistou o quinto lugar, com um índice de 7,4%.

Outras linguagens que ficaram entre as dez mais utilizadas incluem C, que ficou em segundo lugar, com 17% de participação, C++ em quarto (8%), PHP em sexto (5,55%), Python na nona posição (3,3%) e Perl na décima (2,7%).

De acordo com diretor de gerenciamento da Tiobe, Paul Jansen, a Google “se esforçou muito nos últimos anos para tentar emplacar sua própria linguagem de programação no mercado. Eles utilizaram muito RP (Relações Públicas) para isso, porém falharam com o Go e parece que o Dart está seguindo o mesmo caminho; a Google é conhecida por sua inovação e sucessos instantâneos, logo isso é desapontador".

Quem também se deu bem, conforme mostrou o relatório, foi o JavaScript, que foi da 10ª em março de 2011 para a 8ª posição no mesmo período deste ano, representando 3,8%, contra 1,8% de presença no ano passado. “Como os sites dependem cada vez mais do JavaScript, é esperado que sua popularidade cresça ainda mais no futuro” escreveu o Tiobe. “Ele é utilizado em quase todas as páginas web, porém não irá dominar o cenário completamente porque ela só resolve parte do problema, como a parte de programação web do cliente, por exemplo.

O índice mede a popularidade ao examinar a incidência com que uma linguagem em particular é procurada nos buscadores mais populares. Apesar de estar em primeiro lugar, a linguagem Java viu sua participação diminuir em relação ao ano passado, quando era utilizada por 19,71% dos desenvolvedores. A Objective-C, por outro lado, viu um crescimento expressivo em relação ao mesmo período em 2011, quando era presente apenas entre 3,5% dos desenvolvedores em março do ano anterior.


Fonte: IdgNow