sexta-feira, 25 de maio de 2012

Philips migra plataforma Tasy para Java


A ideia de migrar a linguagem de programação do Tasy de Delphi para Java, da Oracle, começou em 2006, bem antes da antiga Wheb Sistemas ser adquirida pela multinacional holandesa Philips, em setembro de 2010. “Naquela época já estávamos planejando a melhor forma de realizar esta migração, de forma eficiente e transparente para todos os nossos clientes”, diz a gerente de vendas da Philips Healthcare Informatics, Laís Cristina Zonta.

Segundo ela , a principal preocupação da multinacional era migrar o sistema para que ele continuasse evoluindo tecnologicamente sem as limitações que a linguagem Delphi proporcionava.

Para realizar essa migração, a Philips produziu um estudo avaliando as melhores formas de realizar esta operação. Após definido como seria esse processo, em 2006, a multinacional deu início à substituição do Delphi pelo Java. “Buscamos realizar as migrações sem que o cliente tivesse a necessidade de reimplantar o software, pois as duas linguagens são muito parecidas, mudando apenas alguns parâmetros e campos a serem preenchidos na nova versão. Ao todo o Tasy programado em Java é 99% igual à antiga versão”, afirma Laís.

A executiva ressaltou que, mesmo com a migração da linguagem de programação do sistema, os profissionais que utilizam o Tasy não precisarão ser retreinados, uma vez que a interface e a operação do software serão as mesmas. “Como as duas plataformas são praticamente iguais precisamos apenas validar os sistemas para termos certeza que tudo está funcionando da forma que deveria. Com isso, valorizamos o investimento feito por nossos clientes, uma vez que eles não precisarão pagar por esta reimplantação do sistema.”

Para realizar a migração a Philips deslocará uma equipe técnica até o hospital para iniciar o processo, que pode ser feito de forma integral, de todo o sistema, ou por módulos, dependendo da estratégia adotada pela equipe de desenvolvimento alocada na instituição.

Um dos hospitais que já passaram pela migração de sistema foi o Cristóvão da Gama, situado em Santo André, Região Metropolitana de São Paulo, que foi o primeiro cliente a realizar testes com a nova plataforma em Java. A expectativa da Philips é de que, até o final de junho, o sistema este totalmente migrado, homologado e operando normalmente.

Segundo Laís, por enquanto o software está homologado para utilização apenas em Windows, da Microsoft, já para Linux, a homologação está em faze final. “Já iniciamos alguns testes e, futuramente, teremos o Tasy também para iOS, da Apple e para Android.”

Fonte: ITWeb

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Curso TV Digital Interativa


Pessoal, a partir do dia 2 de junho começa na FAT - Faculdade de Tecnologia, o primeiro Curso de TV Digital Interativa em Maceió.

Esse curso não tem pré requisitos, você deve apenas conhecer lógica de programação e tem como público alvo estudantes, desenvolvedores ou designer que desejem conhecer essa nova plataforma.

As vagas são limitadas, essa é uma excelente oportunidade para conhecermos tecnologias novas e que com certeza em breve serão necessárias para o nosso dia-dia.




É este domingo, dia 27: Conexão Java 2012 em São Paulo

Um último lembrete. Já são mais de 360 confirmados, restam apenas 60 vagas. 
www.conexaojava.com.br 

Será um evento focado para quem está começando na plataforma, com palestras práticas, muito código e informação. 

Ideal para quem entrou no desenvolvimento Java e quer conhecer melhor as principais práticas, técnicas e frameworks que envolvem a plataforma. Preços especiais para estudantes. Inscrições até quarta feira. Na grade, temos: 

09:00 Java por dentro 
09:45 Boas práticas de Orientação a Objetos 
11:00 Conhecendo melhor as Collections 
11:45 A Web: Component Based com JSF 
Almoço 
14:00 A Web: o Action Based com VRaptor 
14:45 Sua primeira aplicação com JPA e Hibernate 
16:00 Colocando nossa aplicação no Cloud 
16:45 Criando uma aplicação Mobile para Android 
17:30 Encerramento e sorteio 
18:00 Lightning talks




Fonte: GUJ

Google vence processo contra Oracle por quebra de patentes


Após uma semana de discussões no tribunal da Califórnia, o júri decidiu hoje em unanimidade que o Google simplesmente não infringiu nenhuma das patentes do Java. O processo estava indefinido desde 2010, quando a Oracle alegou que a dona do Android utilizou, sem autorização, partes do código-fonte do Java no sistema operacional do robô.

O julgamento foi parcialmente decidido no início deste mês, quando a corte afirmou que o pessoal de Mountain View violou os direitos autorais do Java, mas não conseguiu determinar se a infração realmente causou danos à Oracle. Para se defender, o Google alegou que utilizou apenas nove linhas do código do Java em todo o Android – e essas pouquíssimas linhas já tinham sido removidas da plataforma.

A Oracle pedia inicialmente US$ 1 bilhão em indenizações, mas após o julgamento anterior, os analistas afirmaram que era improvável a empresa conseguir mais do que US$ 100 milhões. Na semana passada, a proprietária do Java firmou um acordo em que aceitaria receber apenas US$ 150 mil por cada infração. E agora parece que eles ficarão com as mãos abanando, sem nada, nem um centavo.

O Google comemorou a decisão em comunicado oficial: “A decisão do júri de que o Android não viola patentes da Oracle foi uma vitória não apenas para o Google, mas para todo o ecossistema do Android”. Não foi dessa vez, Oracle.

Fonte: TecnoBlog

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Juiz do caso Oracle versus Google afirma ser programador


A disputa judicial entre o Oracle e o Google ganhou um novo e inusitado capítulo na última semana com o juiz do caso, William Alsup, afirmando diante do júri que ele entendia de códigos, pois também era um programador.

Há um mês, o julgamento foi iniciado com o Oracle tentando provar que a Google copiou de forma ilícita nove linhas do código Java para incorporar ao seu sistema operacional Android e oito pastas de teste que não fazem parte do código de produção.

De acordo com o i-Programmer, durante uma das sessões, o juiz Alsup desafiou o advogado da Oracle, David Boies, a explicar e apontar todos os pontos de cópia dos códigos possivelmente efetuada pela empresa de Mountain View, Califórnia.

O juiz ainda afirmou ao representante da empresa que ele deverá provar um ‘nexo casual’ ou uma conexão entre a infração e os autos do processo.

Segundo o CNET, e nesse momento, Alsup afirmou diante de todo o júri sua habilidade com programação e sua graduação em matemática.

“Eu fiz, e ainda faço, uma quantidade significativa de programação em outras línguas. Eu escrevi blocos de códigos como rangeCheck mais de cem vezes. Eu poderia fazê-lo, você poderia fazê-lo. A ideia de que alguém o copiou sendo que poderia fazê-lo sozinho mais rápido foi um acidente. Não há nenhuma maneira que você poderia argumentar que isso os estaria fazendo acelerar no mercado. Você é um dos melhores advogados da América do Norte, como você poderia até mesmo usar esse tipo de argumento?”, afirmou o juiz.

O fato fez com que o caso ganhasse um novo rumo, pois o juiz que está acompanhando a disputa possui conhecimentos profundos do assunto e talvez, isso possa comprometer o desempenho do Oracle no julgamento.

Fonte: Geek

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Oracle University anuncia cursos em maio e junho de 2012

Treinamentos com foco em Java, Aplicativos e Banco de Dados buscam disseminar conhecimento sobre as principais tecnologias da Oracle em diversas regiões do País.

A Oracle University, divisão educacional da Oracle responsável pelos treinamentos sobre produtos da empresa, presente em mais de 86 países, anuncia os próximos cursos oferecidos por seus parceiros nos meses de maio e junho: Oracle Database 11g, Java SE 7, Solaris 10 e JD Edwards Enterprise One.

Os cursos serão realizados nas cidades de São Paulo (SP), Salvador (BA), Belo Horizonte (MG), Curitiba (PR) e Fortaleza (CE). A agenda completa, com todos os treinamentos disponíveis, está no link: http://education.oracle.co.uk/html/oracle/378219PTB/SCHED_MP.htm

Ao participar dos cursos, oferecidos por parceiros da Oracle University, o estudante interage com especialistas em soluções da Oracle de todo o País. Além disso, os formatos são flexíveis, presenciais ou on-line, o que permite ao aluno optar pela modalidade que melhor lhe convenha.

“A prioridade da Oracle University é entregar ferramentas para uma formação de qualidade e certificações para alunos, de todos os cursos. Por meio de uma extensa rede de instrutores, a Oracle University auxilia no aperfeiçoamento da carreira com o compromisso de formar cada vez mais profissionais de TI aptos a trabalhar com soluções líderes de mercado”, afirma Debora Palermo, gerente sênior da Oracle University, da Oracle do Brasil.

Formatos para o aprendizado da Oracle University

• Treinamento em sala de aula:  orientado por instrutores, no formato presencial, pode ser realizado de maneira coletiva ou individual.

• Treinamento personalizado: realizado em equipe, com foco no trabalho prático. Versátil e interativo, o treinamento tem conteúdo adaptado às necessidades específicas de cada indústria e empresa.

• Treinamento virtual: on-line, em tempo real e interativo. É destinado aos profissionais que precisam equacionar  tempo com custo reduzido. A qualidade da formação é a mesma que a presencial e o curso é interativo, realizado por meio de aulas e laboratórios on-line.

• Formação de auto-estudo: permite ao aluno seguir o seu ritmo, com apoio de material de referência.

Fonte: MetaAnalise

Se caso Google/Oracle for cancelado, desenvolvedor de API pode ser prejudicado

O Google solicitou à justiça dos Estados Unidos, na semana passada, anulação de julgamento movido pela Oracle sobre o uso do Java no Android. Contudo, o desejo da gigante de buscas pode trazer um problema sério a desenvolvedores que se valem de APIs de Java para trabalhar.

O júri acredita que a empresa de cloud computing infringiu alguns dos direitos autorais das APIs da linguagem open source, mas não com a extensão que a Oracle esperava. Eles ainda não conseguiram chegar a um consenso se o uso da linguagem no sistema operacional móvel do Google foi permissível. Essa indefinição, na avaliação do acusado, é motivo suficiente para o processo ser invalidado como um todo.

Contudo, o desejo do Google por um novo julgamento pode incentivar o juiz do caso, William Alsup,  a decidir sobre os direitos autorais do Oracle sobre as APIs do Java, visto como um ponto crítico no caso.

Magistrados, geralmente, preferem não se pronunciar desnecessariamente sobre questões, e como o júri dispensou as ações de uso justo do Google ou não encontrou violação, ele não precisa decidir se as extensões se qualificam para proteção de direitos autorais.

A alegação da Oracle de que as APIs Java se qualificam para proteção de direitos autorais gerou uma preocupação geral na comunidade técnica. Se a empresa ganhar, muitos temem que o desenvolvimento de software se torne caro ou inadmissível em certas circunstâncias devido às exigências de licenciamento de proprietários de direitos autorais de código.

Fonte: ITweb

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Google violou patentes da Oracle no Android, decide júri

Um júri da Califórnia avaliou nesta segunda-feira que o Google infringiu direitos autorais na estrutura de parte do software de programação Java da Oracle, em um julgamento sobre tecnologia de smartphones. Porém, o júri não conseguiu decidir, após dias de deliberação, se o Google tinha o direito de uso da estrutura.

O veredicto parcial foi lido em um tribunal federal em São Francisco, na Califórnia. Apesar da decisão de que o Google infringiu alguns direitos autorais da Oracle, a falta de uma decisão completa e clara pode representar um retrocesso para a Oracle.

A empresa de software norte-americana está tentando provar que a líder em buscas na internet não tinha o direito de uso da estrutura e de elementos organizacionais do Java. Os advogados do Google recorreram da decisão do júri após o veredicto desta segunda-feira, caminhando para anular o julgamento.

Entenda o processo Oracle-Google
A Oracle processou o Google em agosto de 2010 sobre sete patentes e reclamações de direitos autorais sobre a linguagem de programação Java. De acordo com a Oracle, o sistema operacional móvel Android, do Google, ignora os direitos de propriedade intelectual do Java, que foi adquirido quando a empresa comprou a Sun Microsystems.

O Google afirma que não viola as patentes da Oracle, e que a Oracle não pode ter os direitos autorais sobre certas partes do Java, que é uma linguagem de programação. No início do processo, as estimativas de prejuízo eram de US$ 6,1 bilhões. Mas o Google limitou as reclamações da Oracle e agora permanecem apenas duas patentes, reduzindo os possíveis prejuízos.

A Oracle está buscando aproximadamente US$ 1 bilhão em violação de direitos autorais. Nas duas patentes, a companhia rejeitou uma oferta de acordo do Google de US$ 2,8 milhões, mais 0,5% da receita de uma patente do Android que expira em dezembro e 0,015% de uma segunda patente que expira em abril de 2018.

Fonte: Terra