segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Atualização de plugins é pesadelo de segurança para as empresas

Os plugins ainda causam calafrios em muitas empresas, pois, quando desatualizados, costumam ter suas falhas exploradas por cibercriminosos. Um estudo da companhia de segurança Zscaler serve como mais uma evidência de que o problema persiste, já que muitos deles, de fato, não recebem os updates devidos.

A pesquisa apontou o Adobe Shockwave como o mais ignorado: em 94,2% das máquinas em que estava instalado, o programa se encontrava desatualizado. O Java, com 70%, ficou na segunda colocação, seguido pelo Adobe Reader (65,8%) e Quicktime (42,5%).

Mesmo os browsers não recebem o devido cuidado. Um quarto das máquinas possuía o Internet Explorer nas versões 6 ou 7, e apenas 2% usa a versão mais recente, a 9.

Por falar no navegador da Microsoft, ele é disparado o mais utilizado pelas companhias, respondendo por 58% do tráfego. O Firefox ficou em segundo (11%) e o Safari, surpreendentemente, em terceiro (7%). Os plugins, por sua vez, geraram 23% dos dados, o que torna a situação ainda mais preocupante.

Dentre eles, o Flash é mais popular, sendo encontrado em 94,4% dos computadores. O Windows Media Player vem em seguida, com 87%, à frente de Adobe Reader (84,7%) e Outlook (84,2%).


“Pelas estatísticas, é possível observar que a maioria das corporações tem pouco controle sobre os plugins que seus funcionários utilizam, ou mesmo a versão que executam”, diz o estudo.

Na comparação com a pesquisa anterior, realizada pela Zscaler no segundo trimestre deste ano, o Shockwave estava desatualizado em apenas um terço dos PCs, um terço em relação aos 94,2% descobertos agora. Isso sugere que os softwares que recebem updates com maior frequência passam uma falsa impressão de segurança: em geral, as companhias não conseguem acompanhar o ritmo.

Por fim, a pesquisa constatou um significativo crescimento no uso do Android no mercado corporativo. Em termos de plataformas móveis, ele ultrapassou o BlackBerry, que estacionou em 37,2%, chegando a 40,3% – o índice se refere à quantidade de dispositivos em que seu software de segurança foi instalado. O iOS, da Apple, ficou em terceiro, com 22,3%.

A aplicação 2.0 mais utilizada no período foi o Facebook, confortavelmente na liderança por ter gerado 50% do tráfego. Apesar de sua popularidade, no entanto, seu índice vem caindo nos últimos meses, o que pode significar tanto uma restrição das empresas, como perda de interesse dos usuários.

Fonte: IDGNOW

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