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terça-feira, 7 de agosto de 2012

TV Digital: Abaixo-assinado comprova adesão da academia ao Java no Ginga

Integrantes dos módulos técnicos do Fórum do Sistema Brasileiro de TV Digital deveriam ter tomar conhecimento hoje de detalhes do licenciamento do Java e do apoio da comunidade de desenvolvedores Java, incluindo vários representantes da comunidade acadêmica no Brasil, à permanência do módulo Java na arquitetura padrão do middleware brasileiro de TV Digital, o Ginga.

Nos últimos meses, o grupo de usuários SouJava, um dos mais importantes do mundo, com influência direta no desenvolvimento do padrão Java e suas políticas de licenciamento (desde a época da Sun, e agora, na Oracle), com assento no Comitê Executivo (EC) do Java Community Process, se mobilizou na organização de um abaixo-assinado em defesa do Ginga-J e “em repúdio a uma tentativa de virar as regras do jogo depois de 2 anos de investimentos em produtos Ginga”.

Explico: o Fórum SBTVD discute, desde a publicação do decreto para o PPB (Processo Produtivo Básico) que detalha as regras para os fabricantes de TVs LCDs/Plasma incluindo o Ginga completo (Ginga-J + Ginga-NCL) como requerimento oficial, a exclusão do das normas que tratam do Ginga-J do padrão formal, aprovado pela Associação Brasileira de Normas Técnicas há 2 anos e referendado pela União Internacional de Telecomunicações como parte da arquitetura de um único middleware padrão, harmonizado, com características comuns ao padrão americano (ATSC), ao europeu (DVB) e ao próprio ISDB).

O motivo? Parte dos fabricantes de equipamentos de recepção (televisores e conversores) não conseguiu desenvolver o middleware completo para seus produtos, tendo implementações apenas com o módulo Ginga-NCL. Quem tem o Ginga completo? A Totvs e a Samsung, por exemplo. A Totvs tem sua implementação do middleware embarcada em mais de 3 milhões de televisores e receptores já no mercado. A Samsung, por sua vez, é hoje uma das líderes de mercado de televisores.

Pequenos fabricantes alegam que a obrigatoriedade do Ginga-J na arquitetura padrão do middleware daria a essas duas empresas supremacia no mercado, prejudicando aqueles que gostariam de ingressar nesse mercado. Entre eles, alguns membros da academia, que passaram embasar sua argumentação em defesa da exclusão do Java em questões sobre licenciamento da máquina virtual Java por parte da Oracle.

Semanas atrás conversei longamente do Yara Senger e Bruno Souza (também conhecido como “JavaMan”), diretores do SouJava, sobre a iniciativa de organização do abaixo assinado, entregue ao presidente do Fórum SBTVD no dia 20 de julho. Tentei conversar com Roberto Franco, presidente do Fórum, a respeito. Mas Roberto Franco se recusou a comentar, alegando que a questão tratada no abaixo-assinado foi levantada em reunião do Conselho do Fórum SBTVD no início do ano e não alcançou uma conclusão até o momento. Portanto, o Fórum não ainda não tinha uma posição definida sobre o assunto, e continuaria discutindo o tema. O que o impedia de falar sobre.

Por intermédio dos representantes da comunidade de desenvolvedores de software, o grupo SouJava tentou estar presente hoje na reunião dos módulos técnicos do Fórum, onde o assunto Ginga-J será discutido. Mas acabo de receber um e-mail da Yara Senger informando que, infelizmente, eles não conseguiram o convite oficial para participar da reunião. E o abaixo-assinado foi enviado novamente para Salustiano Fagundes, representante da indústria de software no fórum.

O que o SouJava iria argumentar? Que a possibilidade de tornar opcional o Java no padrão brasileiro significaria a perda de um mercado em crescimento e desperdício de mão-de-obra especializada já formada e em formação nos vários cursos universitários, empresas e grupos de usuários no Brasil. E que mudar as regras do jogo após ter o padrão já aprovado pelo país em uma consulta aberta e pública consistiria um prejuízo enorme para todos os que já investiram e a perda de um enorme potencial para as empresas, universidades e comunidade de desenvolvimento de software.

Segundo Yara Senger, o abaixo-assinado colheu pouco mais de 400 assinaturas. Pouco, diante de uma comunidade de mais de 10 mil desenvolvedores? _ quis saber. Ela e Bruno argumentaram que não. Segundo eles, um dos objetivos do abaixo assinado era saber quem, entre os headers da comunidade (principalmente na academia) apoiava a permanência do Ginga-J na arquitetura padrão do Ginga. Entre as 400 assinaturas estão expoentes do ITA, da Unicamp, da USP, da Federal de Porto Alegre, da PUC-Rio, das Faetecs e de outras instituições acadêmicas de diversos estados.

“Foram adesões importantes, já que não divulgamos o abaixo-assinado pela imprensa. Fizemos circular nas listas de discussão da comunidade SouJava”, explica Bruno.

O pessoal do módulo técnico perdeu uma excelente oportunidade de explorar bastante os representantes do SouJava que pleitearam estar presentes à reunião a respeito das políticas de licenciamento do Java. Como integrantes do Comitê Executivo (EC) do Java Community Process eles têm voz ativa nas definições das políticas de licenciamento junto à Oracle. Conhecem profundamente os modelos de licenciamento. Especialmente quanto o Open JDK, sob licença GPL, tema de um próximo texto.

Convém também ao Fórum SBTVD refletir se é hora de continuar discutindo a arquitetura do middleware. Foram mais de dois anos até a aprovação do padrão na ABNT. Foram grandes os esforços para a padronização internacional na UIT. É legítimo jogar tudo isso fora? Não estaria na hora de unir esforços para criar aplicações de usem bem o Ginga-NCL e, no caso de aplicações mais elaboradas, o Ginga-J? Não há muito mercado para quem queira desenvolver aplicações?

Na toada que vamos, corremos o risco de perder o Ginga, qualquer que seja a sua arquitetura, por puro descrédito internacional.

Fonte: IDGNow

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Padrão brasileiro de TV Digital abre oportunidades a desenvolvedores Java

O Brasil aprovou o uso do Java em seu Padrão de TV Digital. O movimento abre um mercado para os aproximadamente 130 mil desenvolvedores brasileiros que atuam com a plataforma. A expectativa é um boom nesse mercado a partir de 2013, a partir da evolução do programa e queda de preço dos dispositivos com mais interatividade. “É uma tecnologia nova. A TV vai criar um novo paradigma para pessoas de qualquer renda, com acesso a conteúdo e interação de uma forma diferenciada”, aposta Dimas Oliveira, consultor de vendas da Oracle.


A fabricante acredita em uma ampla adesão dos produtores de televisores e settop box ao padrão, que aumentarão a oferta de soluções interativas e de inclusão digital. Atualmente, já existem alguns aparelhos com esses recursos – mas a proporção ainda é muito tímida. A ideia é que uma popularização de aparelhos mais sofisticados impulsione serviços diversos distribuídos via TV. “O que vai determinar o sucesso ou não da plataforma será o desenvolvimento”, comenta.


“Esses desenvolvedores podem criar os mais diversos aplicativos interativos, seja para transmissão de conhecimento, conscientização, educação, cultura, lazer, comércio, etc. Para isso, os fabricantes de equipamentos de televisão e de settop-box têm apenas de incluir em seus produtos o middleware interativo DTVi, que roda em máquina virtual Java – Oracle JVM, cujo padrão de qualidade se diferencia pela flexibilidade, robustez, certificação e padronização, garantindo a continuidade da oferta e que o mercado não sofra fragmentação”, detalha um comunicado da fabricante sobre o tema. Os programadores forneceriam soluções a emissoras e retransmissoras, produtoras de conteúdo e anunciantes.


Na visão do consultor, a interatividade propiciará que a população acesse, através dos televisores, serviços bancários e públicos, por exemplo. A plataforma também permitirá novas modalidades de comércio (T-commerce, como foi batizada as negociações via TV digital), a partir de ofertas segmentadas e do relacionamento com telespectadores.


“Hoje, cada TV tem seu próprio ambiente de desenvolvimento. A ideia do Ginga é que, independente do fabricante ou desenvolvedor de software, o aplicativo funcionará em qualquer marca de aparelhos”, explica Oliveira.


Oliveira vislumbra um mundo onde as aplicações para TV digital seguiriam uma lógica similar ao mercado de telefonia móvel, no qual um próximo passo seria a abertura de canais alternativos de conteúdo de outra fonte que não seja o broadcaster, o que ajudaria a dar escala ao conceito. Sem dimensionar de maneira precisa o quanto esse mercado movimentaria, ele mostra-se otimista. “É um mercado mais interessante do que o de dispositivos móveis”, compara.

Fonte: ItWeb

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Curso TV Digital Interativa


Pessoal, a partir do dia 2 de junho começa na FAT - Faculdade de Tecnologia, o primeiro Curso de TV Digital Interativa em Maceió.

Esse curso não tem pré requisitos, você deve apenas conhecer lógica de programação e tem como público alvo estudantes, desenvolvedores ou designer que desejem conhecer essa nova plataforma.

As vagas são limitadas, essa é uma excelente oportunidade para conhecermos tecnologias novas e que com certeza em breve serão necessárias para o nosso dia-dia.




quinta-feira, 19 de abril de 2012

Governo e fabricante pressionam Oracle por definições no Ginga-J

O governo já trabalha com a hipótese de tornar o módulo Ginga-J opcional para os dispositivos DTVi. Trata-se do módulo Java do middleware adotado no ISDB-Tb. Uma fonte diz que que a informação foi passada em tom de ameaça a representantes da Oracle (Java) no evento da NAB, que acontece esta semana em Las Vegas. No Brasil, a indústria, já apoiada por parte da radiodifusão, vem cobrando da Oracle uma fixação dos preços (ou pelo menos de um teto) dos royalties que serão cobrados por equipamento fabricado. “Eles dizem que não vão cobrar, mas não dão nenhum documento comprovando isso. E se, depois de termos vendido 100 mil receptores, eles resolverm cobrar US$ 3 por equipamento?”, questiona um fabricante ouvido por este noticiário. Este fabricante diz, no entanto, que acredita que com toda a pressão a Oracle deve dar uma resposta em até dois meses. “Se não, vamos parar de corrar atrás deles e deixar que eles corram atrás de nós”.

Fonte: Ti Inside

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Ginga completo pode tornar TVs até R$ 300 mais caras

Para usar o Ginga, sistema que permite usar a TV para ver notícias, consultar redes sociais e outras atividades, o brasileiro poderá pagar até R$ 300 a mais pelos televisores depois de janeiro de 2013, quando o governo obrigará os fabricantes a incluírem o recurso em 75% das TVs fabricadas no Brasil. Para adotar o sistema nas TVs, os fabricantes fazem investimentos que devem gerar um acréscimo no preço do produto, pelo menos nos primeiros meses. O aumento no preço deve variar dependendo da estratégia que cada empresa adote para incluir o Ginga nas TVs.
Por meio do Ginga, o telespectador pode acessar a sinopse dos programas, fotos de atores, enquetes e outros conteúdos, mesmo que não tenha conexão de internet. Contudo, cinco anos após sua criação, muita gente sequer ouviu falar do Ginga. “É mais fácil o consumidor pagar mais para ter um smartphone ou tablet que suporte aplicativos do que gastar mais numa TV com o Ginga, porque não se trata de um recurso conhecido”, diz Valdecir Becker, doutor em TV digital pela Universidade de São Paulo (USP).

O Ginga nasceu nos laboratórios de informática da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) e da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) com investimentos do governo. Qualquer fabricante pode incluir o softwares em suas TVs sem custo. Apesar disso, equipar uma TV com o Ginga não sai barato para os fabricantes. A Sony e a Samsung, por exemplo, investiram do próprio bolso para desenvolver o Ginga e, como o sistema é usado em poucos países, custa caro ajustar os produtos a uma exigência local. “É preciso mudar o hardware e o software da TV”, diz Luciano Bottura, gerente da linha de TVs Bravia na Sony.

Outras empresas, como Semp Toshiba, Panasonic e Philips, usam o Astro TV, um sistema Ginga desenvolvido pela Totvs. Com isso, as empresas “pularam” o desenvolvimento de uma versão própria do sistema para as TVs lançadas no Brasil. Neste caso, os fabricantes pagam uma taxa à Totvs a cada TV que sai de fábrica com o Astro TV - resultado de um investimento de cerca de R$ 25 milhões nos últimos quatro anos. “O Astro TV encontra todos os conteúdos interativos transmitidos pelas emissoras e oferece uma loja de aplicativos”, diz David Brito, diretor de tecnologia da Totvs.

Duas versões de um mesmo Ginga

Independentemente da estratégia adotada, o Ginga incluído nas TVs deve respeitar as recomendações do Fórum Brasileiro de TV Digital (SBTVD), grupo que inclui representantes das universidades e da indústria. Ele exige que duas versões do Ginga, que suportam as linguagens NCL e Java, sejam embarcadas nas TVs. A primeira versão, chamada de Ginga-NCL, foi criada no Brasil pela PUC-Rio. “O NCL é uma linguagem declarativa, que facilita muito o desenvolvimento de aplicativos”, diz Luiz Fernando Gomes Soares, pesquisador do departamento de informática da PUC-Rio e considerado o “pai” do Ginga.

Para André Barbosa, superintendente de suporte da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) responsável pelo projeto de interatividade na TV Brasil, a linguagem NCL permite que o Ginga cumpra seu papel na inclusão digital. “É muito mais fácil desenvolver aplicativos em NCL do que em Java”, diz Barbosa.

Segundo os desenvolvedores, a linguagem NCL é mais simples, porque é baseada no padrão XML, adotado também no HTML5. Com isso, segundo Barbosa, qualquer pessoa com conhecimentos mínimos sobre programação poderia criar seus próprios aplicativos. “O Ginga-NCL foi a grande inovação do Brasil”, diz Barbosa.

Java encarece Ginga

A segunda versão, conhecida como Ginga-J, foi originalmente criada pela UFPB para permitir a compatibilidade do Ginga com o padrão adotado na Europa, mas acabou modificada para suportar Java, uma das linguagens mais usadas pelos desenvolvedores em todo o mundo. “O governo solicitou que a especificação fosse reescrita em código-aberto. O trabalho foi feito e, em 2009, já estava disponível”, diz Paulo Riskalla, líder da área de Java da Oracle para a América Latina. Isso permite que os desenvolvedores criem aplicativos baseados em Java para Ginga, sem pagar direitos de uso da linguagem para a Oracle.

Os fabricantes, no entanto, não tiveram a mesma sorte. Apesar de liberar o uso do Java para os desenvolvedores, a Oracle passou a cobrar dos fabricantes os direitos de uso da máquina virtual Java, programa necessário para permitir que o Ginga reproduza os aplicativos na TV. Segundo a Oracle, cada fabricante de TVs têm um acordo comercial diferente para uso da máquina virtual nas TVs - os valores envolvidos não foram revelados. “Os royalties pagos à Oracle são caros e emperram a adoção do Ginga no Brasil”, diz Soares, da PUC-Rio.

Apesar de encarecer as TVs, a adoção do Ginga-J favorece algumas das empresas envolvidas na criação de aplicativos interativos. A Rede Globo é uma das emissoras que mais promovem o uso de Java, principalmente pelos recursos gráficos que podem ser usados para sobrepor o aplicativo à programação, como transparências. Bancos e sites de comércio eletrônico também fazem parte do grupo de empresas que concordam com a adoção do Ginga-J nas TVs, apesar do ônus para os fabricantes.

Bancos dependem do Java

No Banco do Brasil, que criou o primeiro aplicativo bancário para o Ginga, a maior parte da equipe de desenvolvimento é especializada em Java. A linguagem, segundo José Lairton Rocha Junior, gerente de gestão de canais do Banco do Brasil, é importante para assegurar transações bancárias, que geralmente precisam instalar um certificado digital na máquina.

“Atualmente nosso aplicativo permite consultar o saldo ou extrato da conta. Precisamos da certificação digital com Java para autenticar outras transações, como pagamentos e transferências”, diz Junior.

No futuro, o aplicativo do Banco do Brasil para Ginga oferecerá todas as opções atualmente disponíveis por meio do site, mas exigirá que os espectadores conectem a TV a uma conexão de internet. “Estamos estudando outras alternativas de canal de retorno, mais baratas, para levar este serviço para pessoas das classes C e D que não têm banda larga disponível”, diz Junior.

A volta do comitê

Os fabricantes já colocam o Ginga-NCL e o Ginga-J nas TVs, seguindo a recomendação do Fórum SBTVD. Apesar disso, até hoje o governo não publicou nenhuma diretriz oficial que obrigue os fabricantes a adotar as duas versões do Ginga nos produtos. “O governo ainda não chegou a conclusão nenhuma sobre este assunto, mas é ele quem deve referendar as decisões do Fórum”, diz Barbosa, da EBC.

Desde o início das discussões sobre o padrão de TV digital nipo-brasileiro, o governo mantém um comitê interministerial para analisar e aprovar todas as regras e padrões técnicos para a TV digital no Brasil. Contudo, as reuniões do comitê interministerial deixaram de acontecer no final de 2008, quando a presidenta Dilma Rouseff ainda era ministra da Casa Civil.

Hoje, quatro anos depois, o governo planeja retomar o comitê interministerial que define as regras para os televisores, adaptadores e celulares que recebem o sinal de TV digital no Brasil. Uma reunião, programada para os próximos meses, terá representantes do Ministério das Comunicações, Ciência e Tecnologia e Desenvolvimento, Indústria e Comércio. Um dos assuntos na pauta, segundo fontes, é a possibilidade de adoção parcial do Ginga - somente com suporte a NCL – em televisores e set-top boxes (adaptadores usados para rodar o Ginga em qualquer aparelho de TV). No caso dos celulares, o Fórum SBTVD recomenda apenas o uso do Ginga-NCL.
Em entrevista ao iG, Cezar Alvarez, secretário-executivo do Ministério das Comunicações, afirmou que a discussão sobre a obrigatoriedade do Ginga-J em TVs e set-top boxes no governo ainda não terminou.

“A questão do pagamento dos royalties da máquina virtual do Java ainda está em discussão entre o Fórum SBTVD e a Oracle”, disse Alvarez, o que sinaliza que o governo ainda espera uma possível isenção ou redução do pagamento à Oracle pelos direitos de uso da máquina virtual Java.

Em países vizinhos ao Brasil, em que o sistema nipo-brasileiro de TV digital, também foi adotado, o Ginga é a principal opção para permitir a interatividade na TV digital. Contudo, os países ainda têm dúvidas se vale a pena adotar o Ginga completo, com Java e NCL.

Na Argentina, por exemplo, o governo decidiu adotar apenas o Ginga-NCL como padrão. Com isso, apesar de as TVs e conversores fabricados no Brasil serem compatíveis, aplicativos desenvolvidos para o Ginga-J não serão reproduzidos nas TVs com o Ginga argentino. “Nós podemos ficar isolados com o Java, porque o conteúdo brasileiro pode não ser lido em outros países”, diz Barbosa, da EBC.

Para Soares, o criador do Ginga, a definição sobre a opção de instalar somente o Ginga-NCL nos aparelhos deve sair em breve. “Do ponto de vista técnico, o NCL tem os mesmos recursos que o Java”, diz o pesquisador. “É sempre bom ter opções, mas quando isso significa pagar mais é preciso avaliar se vale mesmo a pena.”

Fonte: IG

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

TOTVS libera kit de desenvolvimento para aplicações de TV Digital

De acordo com a empresa de software, o objetivo da ação é "incentiva a criação" de apps interativos.

A TOTVS anunciou nesta quinta (20) que irá distribuir gratuitamente aos desenvolvedores de aplicativos o AstroBox SDK, um kit de desenvolvimento com emulador Ginga para PC. De acordo com a empresa, o objetivo é "incentivar o desenvolvimento de aplicações interativas para TV Digital". A ação foi batizada pela empresa de "Ginga para todos".

Para baixar o SDK, é preciso acessar o endereço www.ios.org.br e clicar no banner "Ginga para Todos" (na lateral direita da página), que redireciona ao site do aplicativo. Após se cadastrar, é possível fazer o download e ter acesso a fóruns e a materiais de treinamento.

A versão beta do AstroBox SDK traz um emulador Ginga completo, e permite desenvolver aplicativos em NCL/Lua e Java. Segundo a empresa, é a mesma que o mercado já vem utilizando na criação de aplicações para TV.

Quem se inscrever no programa recebe também um código que dá desconto na compra de um receptor de TV digital com o AstroTV, em uma parceria da TOTVS com a Visiontec.

Fonte: IdgNow